Fotos: Arquivo Pessoal
Nascido e criado em Santa Maria, o pedreiro Nelson de Oliveira, 51 anos, criou os filhos Franciele, 34, Giliane, 32, e Alex, 30, na Vila Oliveira, no Bairro Passo D'Areia. Com o falecimento prematuro da primeira esposa, Fatima Catarina da Silva Ramos, ele educou os filhos sozinho. Ela faleceu com 37 anos, quando eles tinham 15 anos de casados.
Com o passar dos anos, Oliveira conheceu Fatima Py Taschetto. Juntos há 14 anos, ela acompanhou o crescimento dos enteados e era companheira inseparável do marido.
- Ele era muito amável comigo e com todos - relembra Fatima.
Alex conta que o pai não gostava de ficar parado. Enquanto preparava o churrasco de domingo, fazia reparos em casa e ouvia músicas gauchescas.
- Embora não frequentasse Centro de Tradições Gaúchas (CTG), ele era bem tradicionalista. Todos os anos, convidava os filhos e os netos para assistir ao desfile de 20 de setembro. As crianças adoravam estar com ele, que fazia piadas e inventava brincadeiras a todo momento - diz.
Oliveira orgulhava-se em reunir os filhos para contar histórias das obras que construía. Era comum ainda que enfatizasse que aprendeu o ofício com o pai e os irmãos mais velhos. Quando criança, frequentemente Alex ajudava o pai nas empreitadas.
Alex afirma que o pai sempre teve ótima saúde e disposição. Contar piadas, fazer risoto e receber os amigos eram suas atividades preferidas. De manhãzinha, o mate era o companheiro certo antes de ele sair para trabalhar. Ao final do dia, a cuia era novamente sua companhia, desta vez, para relaxar.
- Os patrões do pai tinham muita confiança nele. Era o primeiro a chegar e iniciar o trabalho do dia. Com 30 anos de profissão, era reconhecido como um excelente profissional - afirma Alex.
Aos finais de semana, Oliveira e Alex costumavam ir para um balneário em São Martinho da Serra. Os dois também eram companheiros de acampamento e pescarias no distrito de São Valentim, na casa de uma familiar de Oliveira. Outra grande paixão do pedreiro eram suas duas cachorras de estimação: a poodle Belinha e a maltês Mel. As duas eram grandes companheiras dele e o acompanhavam em todos os lugares da casa.
Conforme o filho, Oliveira era calmo e estava sempre alegre. Para ele, fica a lembrança de uma pessoa que não gostava de brigas e era exemplo de dignidade.
Oliveira faleceu em 31 de janeiro no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm). Ele foi sepultado no dia seguinte no Cemitério Jardim da Saudade, no Bairro Caturrita. A família preferiu não divulgar as causas do falecimento.
Morreu serviços gerais Wilson da Silva Vieira
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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122